Vive e trabalha em São Paulo.

Compositor, cantor e instrumentista. Estudante da USP nos anos 60, Péricles chegou a dar aulas de filosofia em cursinho pré-universitário. Na década de 1990 iniciou a carreira como intérprete, arranjador e produtor de seus próprios discos: Canções (pelo qual recebeu o Prêmio APCA de Melhor Compositor de 1991), Sobre as Ondas (1995), Mil e Uma (1996), Baião Metafísico (2000), Blues 55 (2004) e O Rei da Cultura (2007). Tem canções gravadas por Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, Gal Costa, Arnaldo Antunes, Cássia Eller, entre outros. Péricles já compôs trilhas sonoras para teatro - A farra da terra, do Asdrubal trouxe o trombone e Ham-let e Sertões, o homem II, de José Celso Martinez Corrêa - e para cinema - Mil e uma, de Susana de Moraes (trilha lançada em CD, 1996). Sua estreia profissional como músico foi justamente no cinema: violonista e vocalista de apoio na trilha que Gilberto Gil escreveu para Copacabana mon amour (1970), produção Belair de Rogério Sganzerla. Péricles compôs ainda trilhas para os documentários televisivos Duas águas, de Cristina Fonseca, e Quem é Bardi?, dirigido por José Roberto Aguilar.