Formado em Artes Visuais na escola do Parque Lage, trabalha com fotografia e vídeo desde 1979. No final dos anos 70, participou de intervenções urbanas organizadas por Hélio Oiticica: Kleemania no Caju, em 1979, e Esquenta para o Carnaval na Mangueira, em 1980. Morou em Nova Iorque por dez anos, onde trabalhou em laboratórios fotográficos e na Agência Magnum. De volta ao Brasil, leciona fotografia e expõe seus trabalhos em galerias e espaços culturais. Seus trabalhos integram coleções, como a de Gilberto Chateaubriand, Joaquin Paiva e a Fondation Cartier Pour L´art contemporain. Foi indicador do Prêmio Nacional de Fotografia da Funarte, em 1997 e 1998, e curador de fotografia na galeria L.G.C Arte Hoje, entre 1998 e 2001. Recebeu a Bolsa Rio Arte 2000 com o vídeo Hèliophonia, que aborda o Quase-Cinema de Hélio Oiticica. Foi diretor de fotografia do filme Signo do Caos, de Rogério Sganzerla, ganhador dos prêmios de melhor Direção e Montagem, no festival de cinema de Brasília em 2003. Entre seus projetos em vídeo, destacam-se: Desígnio sobre o artista plástico Artur Barrio, Fernanda Gomes e Mi Casa Su Casa. Seu trabalho é representado pela Galeria Artur Fidalgo, Rio de Janeiro.