Do banco de trás de um carro que percorre uma estrada, uma menina pensa no que vê: seus próprios sapatos vermelhos, vacas, poças longínquas que nunca chegam. A conversa dos pais no banco da frente entrecruza suas reflexões, aprofundando a sensação de sono, sonho, mergulho. A obra explora o diálogo entre paisagem exterior e estados interiores, a expressão feminina na arte e a ideia de viagem como trajeto afetivo.