Em duas animações stop motion, uma câmera subjetiva varre os interiores de miniaturas de bibliotecas construídas com livros. À medida que a câmera se move arbitrariamente pelos espaços, testemunhamos a mudança do cenário como se fôssemos passageiros. O desafio, para cada um, é negociar o nível de comprometimento com o qual navegar por esse espaço infinito. A obra fala da constante alternância entre acessível e inacessível, e esgota uma analogia que aproxima a leitura da tentativa de encontrar um caminho em meio a uma paisagem carregada de significados e ideias.