As experimentações de Waléria Américo põem em tensão questões que permeiam o corpo, a arquitetura e a paisagem. Em Pendular, o ato de arrastar um piano transforma-se, pela força do corpo, em operação rítmica. O instrumento articula uma cadência entre o possível e o impossível, reverberando uma sonoridade pontual. É através do movimento pendular que a ação oscila e que o embate se instaura num duelo entre linhas que se opõem, mas também podem se conjugar ou entrar em comunhão.
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