A obra é composta inteiramente por imagens de arquivo e registros de objetos que são escritos, um a um, pela câmera, criando uma conversa imaginária entre o artista e o escritor americano James Baldwin, que viveu em Istambul entre os anos 1960 e 1970. Safoğlu aproxima sua jornada pessoal com a de Baldwin, cuja identidade como negro gay abre a porta para o cineasta explorar as dimensões políticas do racismo e da tolerância, enquanto mobiliza os ícones populares turcos e americanos da época para a conversa, numa espécie improvável de autobiografia narrada em terceira pessoa.