Na cidade, o homem corre e perde a noção de tempo e espaço. Não vive mais o presente, está sempre se projetando no futuro, um tempo que ainda está por vir e, portanto, ainda efêmero. Perdeu o seu corpo, vive apenas em sua mente. Velocidade, ritmo, manchas, pulsações, movimento. Ruas e avenidas são corredores, passagens, grandes artérias que nos carregam de um lado a outro na cidade.
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