Em sua primeira participação no Festival, o artista peruano fala sobre sua obra Cuculí, que integra a mostra Panoramas do Sul de 2013. Jacoby fala do seu encanto pelo desconhecido e da busca pela alteridade, motores centrais em seu trabalho. Conta como foi sua estadia no Japão, país onde concebeu a obra durante uma residência artística. Afirma que essa modalidade de financiamento dos trabalhos de arte deve ser encarada como oportunidade de romper com esquemas pré-estabelecidos de contato com o outro oferecidos pela indústria do turismo. Essas rotas de fuga no encontro com pessoas tão distintas acontecem por pontos de afinidade inusitados, encontrados a partir da impossibilidade de firmar relações por simples identificação cultural direta ou pela comunicação via idioma comum. Discorre sobre a importância que o país do extremo oriente tomou em sua carreira, justamente pela distância em relação ao seu lugar de origem.