A artista paulistana conversa sobre seu trabalho Teoria das Bordas, que participa da 18a edição do Festival. Destaca a temporalidade como elemento importante da obra, que se transforma com o decorrer de sua exposição. Segundo ela, cada uma de suas montagens enriquece sua própria compreensão da peça, feita com o que chama de “ruínas” de trabalhos anteriores. Remontando a esse percurso anterior, Myrrha interpreta a obra como uma forma de lidar com um incômodo que a acompanhava ao trabalhar com os materiais que elegia a cada obra. Fala de sua vontade de síntese, característica que a acompanha em sua carreira. Finalmente, comenta a abertura do Festival – do vídeo para outros meios – destacando a espacialização que este sofre o ao ser instalado num espaço expositivo. Nesse sentido, considera que o evento acompanhou a própria pesquisa recente em vídeo.