Instalação participativa baseada num corredor de seis metros de comprimento, com dois coletes de aço fixados em cada ponta, ambos com a parte frontal coberta por imãs. Os visitantes são convidados a vestir os coletes e a se encontrar em algum ponto do corredor. No entanto, esse encontro é impossibilitado pelos imãs, que se repelem. O campo magnético invisível é sentido no corpo dos participantes, criando um jogo de forças entre eles. Dessa forma, incita reflexões sobre os distintos agenciamentos a que estão sujeitos indivíduos e objetos, explicitando mecanismos tácitos de relações de poder configuradas espacialmente. O trabalho se insere em pesquisa iniciada pelo artista em 2011 sobre o que chama de campos de invisibilidade, termo com o qual pretende explicitar a existência de mediadores invisíveis, porém existentes, que configuram redes de poder. A obra foi comissionada pela Associação Cultural Videobrasil, concebida entre setembro e dezembro de 2012, durante residência de Claudio Bueno na Casa Tomada, em São Paulo, e na Delfina Foundation, em Londres, e realizada em colaboração com a artista Paula Garcia.