O artista se apropria da linguagem dos programas de televisão chineses para discutir a coexistência de diferentes tempos e culturas, do ambiente urbano e da vida rural, de tradições e progressos que caducam e se reinventam. Sentado em sua cama, trajado como uma mulher islâmica, ele se descreve. O vídeo discute, com sutileza e força, a aleatoriedade da ideia de pertencimento e o alheamento subjetivo intrínseco ao conceito de identidade.