A discriminação racial e sua incidência no corpo negro é o centro da peça performática. A partir de elementos indefectivelmente associados ao negro brasileiro – samba, carnaval e erotismo –, e de referências à Pátria branca, o artista cria imagens que falam de racismo, de transgressão como forma de resistência e da importância do corpo na construção da identidade. Pela força da performance, e valendo-se da ironia e do deboche, quer devolver ao corpo-objeto o sujeito roubado, com sentimentos, crenças e singularidades.