O artista neozelandês fala sobre seu vídeo Des Deux Côtes, e de seu processo de criação. A elaboração ficcional, afirma, nunca se dá a partir de uma invenção começada do zero, mas se articula a partir de rearranjos ou exageros de elementos da realidade. Misto de beleza e feiura, pretende com seu trabalho dar forma à estranheza que sentiu dentro desse lugar. Construindo a narrativa a partir do cenário, uma velha piscina subterrânea, fala sobre a importância dos encontros inusitados em sua obra, onde ambientes lhe sugerem histórias. Comenta a dinâmica do Festival e como ele se insere no interior das instalações do Sesc Pompeia, além da possibilidade oferecida pelo evento de tomar contato com outros artistas que, como ele, são próximos ao cinema.
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