Reunindo vozes sensíveis aos impasses da contemporaneidade, vindas de campos, frentes de ação e vivências diversos, os Seminários exploram temas como a invenção de uma nova imaginação politica, as particularidades do tempo que surge depois do advento da vida virtual, os feminismos atuais desde uma perspectiva descolonial e as reverberações da produção simbólica dos povos indígenas e movimentos sociais.

Eixo central dos Programas Públicos da 21ª Bienal, seus encontros têm como ambição gerar oportunidades para produzir formas inauditas de pensar o porvir, em tomo e para além das obras reunidas no espaço expositivo, e com margem para a discussão e o dissenso.

Os Seminários acontecem no Teatro (1º subsolo) e no Auditório (6º andar), em duas etapas, com três tardes consecutivas cada uma, a primeira entre os dias 15 e 17 de outubro e a segunda de 12 a 15 de novembro. Todas as sessões contarão com tradução simultânea em Libras, para garantir acesso amplo às falas e aos debates.

As falas preparadas pelos convidados dos Seminários foram editadas na publicação Leituras, que compõe, com o catálogo de obras e artistas, a plataforma editorial da 21ª Bienal.

VLADIMIR SAFATLE — Professor livre-docente de filosofia da Universidade de São Paulo, pesquisa campos como epistemologia da psicanálise e da psicologia, e filosofia da música. Autor de O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo (Cosac Naify, 2015), coordena o Laboratório de Pesquisa em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da FFLCH USP.

MÁRCIO SELIGMANN-SILVA — Professor de teoria literária na Universidade Estadual de Campinas, pesquisa temas como o romantismo alemão, teoria das mídias, teoria estética dos séculos 18 a 20 e a obra de Walter Benjamin. É autor de Ler o livro do mundo (Iluminuras/Fapesp, 1999), premiado pela Biblioteca Nacional, e O local da diferença (Editora 34, 2005), Jabuti de crítica literária.

LUISA DUARTE — Crítica de arte, curadora e professora. Integrou o conselho consultivo do MAM São Paulo (2009-2012). Organizou, com Adriano Pedrosa, ABC – Arte brasileira contemporânea (Cosac Naify, 2014). Suas curadorias incluem Quarta-feira de cinzas (Escola de Artes Visuais do Parque Lage, 2015) e Tunga – O rigor da distração (MAR, 2018), ambas no Rio de Janeiro.

Mediação |