Em 1972, a implosão do conjunto habitacional Pruitt-Igoe, em St. Louis, foi considerada marco para o fim da arquitetura moderna nos EUA. Composto por 33 edifícios, o Pruitt-Igoe fora inaugurado em 1954 como solução para o problema da habitação popular na cidade, mas se tornou instrumento para segregação racial e social. Composto por imagens de arquivo do conjunto habitacional, Superbloques mostra a implosão do Pruitt-Igoe e os dias anteriores a ela, quando poucos moradores permaneciam ali, em meio a janelas quebradas e espaços abandonados. Comentando de modo irônico a situação social em torno do conjunto habitacional, a música Superbloque, de Simón Diaz, narra o preconceito de uma mulher contra o eu-lírico, morador de um desses conjuntos.