Luiz Roque tem interesse em investigar como a compreensão de monumento é condicionada pelo implacável tempo histórico, sendo ressignificado em situações de ampla transformação cultural. É sob essa perspectiva que o artista constrói uma narrativa ritualística, em que parece haver consenso político em um novo contexto social. Em um cenário pós–apocalíptico, tomando partido dos paradigmas plásticos modernos por meio da obra escultórica de Amilcar de Castro, reconstrói-se literalmente um novo monumento — supostamente objeto de valoração e reconhecimento civilizatório e social.