A obra se debruça sobre Kilamba Kiaxi, empreendimento urbanístico em Luanda, e sobre a jornada de trabalho de um jovem, para assinalar o impacto do fluxo internacional de capitais no mercado global. O surreal desfecho do filme parece sublinhar a inadequação de Kilamba Kiaxi como projeto imobiliário – oferecendo apartamentos a um preço impossível para a grande maioria da população de Angola – e, ao mesmo tempo, refletir sobre as absurdas condições de trabalho do sistema neoliberal contemporâneo.