Aline X (Belo Horizonte, 1984)
Cineasta e artista visual, produz vídeos experimentais, documentários e performances. Foi produtora da emissora educativa LA36, em Los Angeles. Vive em Belo Horizonte.
Gustavo Jardim (Belo Horizonte, 1979)
Cineasta e artista visual, estudou cinema etnográfico no Canadá. Atua principalmente nos campos do documentário e do vídeo experimental. Vive em Belo Horizonte.
Alto Amazonas Audiovisual (Atalaia do Norte-AM)
Coletivo formado por Lucinho Tavares Winih Kanamari (Aldeia São Luís, Atalaia do Norte, 1993), vice-presidente da AKAVAJA (Associação Kanamari do Vale do Javari); Shapu Mëo Matis (Aldeia Parayso, Atalaia do Norte, 1991), professor indígena e fotógrafo; e Markus Enk (Fortaleza, 1993), cientista socioambiental e antropólogo visual.
Ana Carvalho (São Paulo, 1977)
Fotógrafa e cineasta, atua na ONG Vídeo nas Aldeias, dedicada à formação audiovisual junto aos povos indígenas, como roteirista, diretora e ministrante de oficinas. Vive em Paudalho (PE).
Ariel Kuaray Ortega (25 de Mayo, Argentina, 1985)
Cineasta formado pela ONG Vídeo nas Aldeias. Seus filmes têm como temas centrais a espiritualidade e a cosmologia Guarani. Vive na Aldeia Koenju, São Miguel das Missões (RS).
Fernando Ancil (São João del Rei-MG, 1980)
Artista formado em conservação e restauração de bens culturais móveis, pesquisa os limites entre trabalho, ofício e arte. Vive em Paudalho (PE).
Patrícia Para Yxapy (25 de Mayo, Argentina, 1985)
Cineasta formada pela ONG Vídeo nas Aldeias. Codirigiu, com Vincent Carelli e Ernesto de Carvalho, Tava: a casa de pedra (2012). Vive em São Miguel das Missões (RS).
Ana Vaz (Brasília, 1986)
Artista visual e cineasta, é graduada pelo Royal Melbourne Institute of Technology, Austrália, e mestre em cinema e artes pelo Le Fresnoy – Studio national des arts contemporains, França. Em filmes, publicações, performances e videoinstalações, investiga relações simbólicas relativas a legados arquitetônicos e projetos utópicos. Vive em Lisboa.
Bakary Diallo (Kati, Mali, 1979 – Mali, 2014)
Trabalhando sobretudo com vídeo, usa elementos da vida cotidiana para construir narrativas sintéticas, que com frequência questionam os efeitos da violência. Apresentou filmes em mostras na África, Europa e Américas. Frequentou o Le Fresnoy – Studio national des arts contemporains. Faleceu em um desastre aéreo, a caminho do Brasil.
Daniel Monroy Cuevas (Zapopan, México, 1980)
É artista. Seus vídeos e instalações questionam as implicações da temporalidade da imagem em movimento e a influência do tempo cinemático na subjetividade contemporânea. Em videoinstalações site specific, trabalha o imbricamento entre a realidade física dos espaços e o caráter ficcional da imagem projetada. Vive na Cidade do México.
Enrique Ramírez (Santiago, Chile, 1979)
Artista visual, trabalha com filme, vídeo, fotografia e instalação, em obras que buscam reintroduzir o elemento humano em distopias contemporâneas. Para explorar temas como deslocamento, exílio e a descontinuidade da memória, usa cenários contemplativos como espaços geopoéticos abertos ao trabalho da imaginação subjetiva.
Luciana Magno (Belém, 1987)
Artista, trabalha com performance, articulada com meios como vídeo e fotografia. Sua pesquisa envolve questões políticas, sociais e antropológicas relacionadas ao impacto do desenvolvimentismo da região amazônica. A integração do corpo à paisagem e ao entorno é um elemento determinante e recorrente em suas obras. Vive em Belém.
Paulo Nazareth (Governador Valadares-MG, 1977)
Artista visual, suas obras envolvem instalação, objeto, vídeo, fotografia e performance, além de longos trajetos realizados a pé, que refletem sobre temas como o peso das conexões entre pessoas e continentes na constituição de identidades. Operando no limiar entre ironia e franqueza, o artista escancara questões sociais e políticas. Vive em Belo Horizonte.
Seydou Cissé (Mopti, Mali, 1981)
Recorrendo a linguagens diversas, como vídeo, instalação, pintura e escultura, o artista reinventa visualmente o animismo da cultura ancestral de seu país. Memórias de sua terra natal, materiais tradicionais, como palha e madeira, e referências às tradições dogon estão entre os elementos que se entrelaçam em suas obras.
Tiécoura N’Daou (Mopti, Mali, 1983)
Artista visual, transita entre a fotografia, o vídeo e obras em que recorre a linguagens diversas. Seus trabalhos investigam o tempo, encenando sua passagem, sua ausência e sua suspensão. Usando os recursos do audiovisual para refletir sobre o sentido da narrativa, N’Daou dialoga constantemente com a cultura malinesa. Vive em Bamako.