O artista anima e manipula excertos de uma fotonovela pornográfica dos anos 1960, interferindo neles com formas geométricas que suprimem áreas das imagens e eliminam do campo de visão do espectador órgãos sexuais e atos específicos de despudor. C.U.L.O. é uma visão plástica e irônica da censura como atividade burocrática, que acredita em suprimir o óbvio para ocultar o todo. A obra fala de resistência enquanto mergulha na visualidade de um erotismo datado para subverter seus efeitos.