Um grupo de mulheres borda um tecido. Cada uma delas narra sua história enquanto trabalha. O tecido, por sua vez, tem sua própria história. Proveniente do necrotério de São Paulo, ele é mais um dos resquícios da morte e da violência cotidiana que interessam à artista em sua obra. O bordado acrescenta uma nova camada ao tecido, integrando-se às marcas já existentes nele. Um registro em vídeo do processo e das narrativas, assim como o pano trabalhado pelas bordadeiras, permanecem em exposição após o fim da performance.