Um dos expoentes mais entusiásticos da primeira geração do vídeo independente brasileiro, com talento para criar delicadas obras experimentais e percepção para distinguir e registrar manifestações artísticas e políticas importantes nos anos 1980. Chegou ao vídeo depois de passar pelo super-8 e pela fotografia. Formada em Rádio e TV pela Fundação Armando Álvares Penteados, em São Paulo, trabalhou com a produtora Olhar Eletrônico, dirigiu programas na Rede Globo e foi assistente de direção em filmes publicitários, enquanto criava seus vídeos - presença constante nas primeiras edições do Videobrasil. Em 1988, mudou-se para os Estados Unidos, onde fez mestrado em cinema na New York University, dirigiu clipes, programas de TV e documentários, antes de começar a acalentar o projeto de seu primeiro longa-metragem, Memórias do Futuro. A co-produção Brasil-Estados Unidos, que Marina descrevia como “uma aventura mítica contemporânea que começa em São Paulo e segue até o Himalaia”, estava prestes a ser realizada quando a diretora faleceu, em julho de 2002, vítima de uma doença rara.