A convite do artista, adolescentes de classe média registram em vídeo, por uma semana, cenas do cotidiano das empregadas domésticas que trabalham para suas famílias. O filme parte do material bruto resultante dessa renegociação de papéis, que inverte momentaneamente uma relação arraigada de subordinação e invisibilidade. Uma imersão no espaço sociocultural brasileiro, a obra lança um olhar íntimo sobre um arranjo que embaralha relações de trabalho e afeto, proteção e violência, familiaridade e luta de classe.

Prêmios e menções