O trabalho integra uma série de vídeos quase sem cortes, que o artista descreve como retratos de atos cotidianos. Em pé, em uma escada, com uma câmera fotográfica a tiracolo, o protagonista vê passar dezenas de pessoas. Ninguém fixa o olhar nele, que tampouco fotografa qualquer pessoa. Ao justificar seu posicionamento crítico – o que é importante para um é irrelevante para o outro, e vice-versa; logo, tudo é importante e irrelevante ao mesmo tempo, para um e o outro –, o artista fala de solidão e indiferença.