Em setembro de 1982 e janeiro de 1983, Escorel refez um trecho da viagem etnográfica realizada por Mário de Andrade na virada de 1928 para 1929 pelo Rio Grande do Norte, perto da fronteira com a Paraíba. O objetivo era reencontrar e gravar sons e imagens do cantador de côcos Chico Antônio, que encantara Mário com seu improviso e sua voz. Intercalado com textos de Andrade sobre o encontro, o filme inicia com uma primeira chegada de surpresa ao casebre de Chico em Pedro Velho e termina com um retorno anunciado, com memórias do encontro de 1929 sob a forma das fotos tiradas pelo próprio Mário e do ganzá a ele presenteado por Chico na hora da despedida. O diretor também fez uma gravação do cantador e mostrou a Antônio Bento, o dono da fazenda onde Chico trabalhou.