Sociedade, Estado e instituições sempre tentaram determinar a identidade dos indivíduos. No fim do século 19, A. Betillon instaurou o sistema de carteiras de identidade com base em medidas corporais, posteriormente aperfeiçoado com impressões digitais, cor dos olhos e fotos. A ilusão de que a identidade pessoal existe como algo definitivo, que pode ser estabelecido e “captado” se inflamou com a informatização do sistema no fim do século 20. O artista usa suas carteiras de identidade para questionar a finalidade de todo o sistema.