Por ocasião da exposição Amanhã Vai Ficar Tudo Bem, Akram Zaatari concede depoimento sobre algumas noções que norteiam a sua produção pelo menos desde o final dos anos noventa. Reflete sobre o recorte da mostra que, reunindo trabalhos nunca antes exibidos no Brasil com outros do Acervo Histórico da Associação Cultural Videobrasil, perfaz quase vinte anos de atuação do artista libanês, traçando uma linha de força na qual o desejo é entendido como elemento central da relação do indivíduo com o mundo. Fala ainda sobre a importância que a experiência do tempo vem adquirindo em suas obras, cada vez mais alocadas no limite entre fotografia e imagem em movimento.
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