• Mixtape: Videobrasil, de Paulo Miyada

    Mixtape: Videobrasil, de Paulo Miyada

Mixtape: Videobrasil, de Paulo Miyada, no Canal VB

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postado em 24/01/2014
Vídeo produzido pelo curador foi uma das propostas de ativação do Foco 7 - Leituras Sobrepostas dos Programas Públicos do 18º Festival

Em atividade do Foco 7 dos Programas Públicos do 18º Festival, Paulo Miyada foi um dos convidados encarregados de criar propostas de ativação para as mostras Panoramas do Sul e 30 Anos, realizadas entre 16 e 18 de janeiro no Sesc Pompeia. Miyada contribuiu com Mixtape: Videobrasil (disponível na íntegra no Canal VB), curta-metragem que parte da relação do público com as mostras por meio de uma obra semi-documental (ou semi-ficcional) realizada a partir dos diálogos de um casal sobre a exposição. Quanto à técnica de direção, Miyada optou pelo improviso, originário dos jogos teatrais, colocando aos atores apenas palavras-mote e adiantando para eles algumas passagens programadas; já para atuarem como protagonistas do video, Miyada selecionou duas pessoas que não são atores, mas público recorrente do mundo da arte.

Além de Paulo Miyada, participaram do projeto Carolina Mendonça, Júlio Martins e Galciani Neves.


Saiba mais sobre as ações do Foco 7 – Leituras Sobrepostas

Voltado para ações de ativação da mostra Panoramas do Sul e da exposição 30 Anos, o Foco 7 dos Programas Públicos da 18ª edição do Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, Leituras Sobrepostas, foi marcado por intervenções que trataram da interação do público com as exposições e a relação da arte com a escrita.

Em seu projeto Público, Carolina Mendonça, artista das áreas de dança e teatro, e que também dirige espetáculos, pensou nas reações possíveis e particulares de cada espectador durante uma visita à mostra. Carolina estudou maneiras sutis de seus quatro performers interferirem no percurso de visitantes, respeitando seu ritmo, a fim de constatarem as reflexões induzidas pela artista em seu projeto. De acordo com a artista, "no momento em que nós nos vemos em público – se não antes disso, uma vez que somos seres sociais desde o início – nós nos percebemos performando nós mesmos diante dos outros”.

Já em 4 Livros à Margem, a intervenção volta-se para a escrita. O curador, historiador e crítico de arte Júlio Martins criou textos e desenhos a partir de seu contato com os temas e obras da exposição. Quatro livretos foram dispostos em extremos do espaço expositivo, representando um dos quatro eixos geográficos. Martins preservou intacta a fruição de suas reflexões sobre a mostra, escrevendo em um deles em primeira pessoa, prática que evita em suas produções como curador. “Não editei para não perder a intensidade”, afirmou Martins.

Galciani Neves, crítica e curadora, participou pela primeira vez de uma ativação como a que foi realizada no Foco 7, onde catorze artistas - tanto participantes do Festival, quanto artistas de fora - foram convidados a escrever sobre uma das obras expostas na Panoramas do Sul. Os textos ficaram expostos ao público durante uma semana, ao lado das legendas técnicas das obras.


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