O curta documental foi feito a partir de filmagens realizadas na Febem do Tatuapé, maior complexo de detenção de jovens infratores à época. Lucila conseguiu autorização para entrar na unidade a fim de filmar os menores de idade falando e se expressando livremente para a câmera e o microfone, sem mediação. Temas como liberdade, drogas e brincadeiras são abordados pelos meninos e meninas quando não estão sob a tutela dos carcereiros. Por meio de uma linguagem poética e informal, valorizando gestos, olhares e atitudes, o vídeo rompe com a perspectiva institucional sobre o jovem infrator nos documentários e nos oferece uma visão dele por ele mesmo.

Prêmios e menções