A obra registra, desde os bastidores, a execução de um dobre festivo em uma igreja de São João Del Rey, Minas Gerais. Numa perigosa coreografia, um grupo de sineiros impulsiona e percute um sino de uma tonelada, que gira em velocidade crescente. A obra extrai significados da repetição e de recursos da performance. Gestos, materiais e sons – que, no caso do sino, têm o dom de se integrar à paisagem sensorial de uma cidade – concorrem para criar uma identidade coletiva e imaterial.