O artista chinês discorre sobre sua obra Mongolism, exibida no 18º Festival. Segundo ele, o vídeo buscou reunir elementos que pudessem investigar o comportamento da juventude de seu país. Revela as influências de seu trabalho, que vão desde telenovelas exibidas na China – nas quais é comum haver personagens travestidos – até o pensamento tradicional de seu país, em sua opinião, ainda potente para a interpretação da vida chinesa contemporânea. Fala da política chinesa de urbanização dos meios rurais, e de como isso foi trabalhado em seu vídeo a partir das cores e texturas, recuperadas de suas memórias no interior da China.