TV pirata, canal 8 da televisão carioca, transmitiu esporadicamente programação própria no Rio de Janeiro e uma única vez em São Paulo entre 1987 e 1990. Através de um transmissor potente, sua difusão chegou a interromper programas de grandes redes. O grupo de criadores do canal era anônimo. A 3 Antena levou o Prêmio do Júri Popular no 8º Festival Internacional Videobrasil.

A Revolução Não Será Televisionada São Paulo SP, Brasil, 2002 – 2005

O coletivo nasceu em 2002, como um programa de televisão que buscava intervir nessa mídia, mesclando elementos jornalísticos e artísticos. O grupo era composto por Daniel Lima (Brasil, 1973), Daniela Labra (Chile, 1974), André Montenegro (Brasil, 1971) e Fernando Coster (Brasil, 1971). O programa foi veiculado por TV a cabo durante três meses, em oito episódios de vinte e cinco minutos cada, contando com a colaboração de cerca de cinquenta artistas, tanto jovens quanto já estabelecidos, como André Komatsu, Regina Silveira, Ricardo Basbaum, Tiago Judas e Lia Chaia, entre outros. Cada capítulo contemplava experimentações visuais e sonoras, e posteriormente os trabalhos dos participantes foram catalogados separadamente. O grupo encerrou suas atividades em 2005.

Frente 3 de Fevereiro São Paulo SP, Brasil, 2004

Grupo transdisciplinar de pesquisa e ação direta com foco no racismo na sociedade brasileira. Sua abordagem cria novas leituras e coloca em contexto dados que chegam à população de maneira fragmentada através dos meios de comunicação, associando o legado artístico de gerações que pensaram maneiras de interagir com o espaço urbano à histórica luta e resistência da cultura afro-brasileira. Participam do coletivo: Achiles Luciano, André Montenegro, Cássio Martins, Cibele Lucena, Daniel Lima, Daniel Oliva, Eugênio Lima, Felipe Teixeira, Felipe Brait, Fernando Alabê, Fernando Coster, Fernando Sato, João Nascimento, Julio Dojcsar, Maia Gongora, Majoí Gongora, Marina Novaes, Maurinete Lima, Pedro Guimarães, Roberta Estrela D’Alva e Will Robson. Participou das exposições Zona de Poesia Árida, Museu de Arte do Rio (2015); Teoria del Color, Museo Universitario Arte Contemporáneo, Cidade do México (2014); e Living as Form, Nova York (2011), entre outras. O coletivo é baseado em São Paulo.

Artur Barrio Porto, Douro Litoral, Portugal, 1945

É artista visual. Em 1955, passa a viver no Rio de Janeiro. Começa a se dedicar à pintura em 1965 e, a partir de 1967, frequenta a Escola Nacional de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1969, começa a criar as Situações – trabalhos de grande impacto, realizados com materiais efêmeros e precários como lixo, papel higiênico, detritos humanos e carne putrefata (como as Trouxas ensangüentadas), com os quais realiza intervenções no espaço urbano. No mesmo ano, escreve um manifesto no qual contesta as categorias tradicionais da arte e sua relação com o mercado, e a situação social e política na América Latina. Barrio documenta essas situações com o uso de fotografia, cadernos de artista e filmes Super-8. Seu trabalho, que inclui também instalações e esculturas, nega uma estética puramente formal ou contemplativa, fazendo do lixo, do refugo, do perecimento do orgânico e da efemeridade do gesto o material capaz de desvelar uma dimensão radical e contestatória da realidade. A partir da metade da década de 1990, várias publicações e exposições procuram recuperar sua obra. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Cristiano Lenhardt Itaara RS, Brasil, 1975

É artista. Formou-se em artes plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (2000). Seus trabalhos transitam entre a ação pública e a intimidade dos processos de desenho e gravura, questionando os limites da realidade comumente aceitos e confrontando-os criticamente com outras possibilidades de existência. Sua obra é composta por uma miríade de elementos textuais, visuais e sonoros, articulados em vídeos, escritos, desenhos, objetos e instalações. Nos anos 2000, ao lado de outros artistas gaúchos, fez parte do coletivo Laranjas, atuante no circuito alternativo que se delineou pelas capitais brasileiras e em suas conexões com o exterior. Expôs no Wexner Center for the Arts, Ohio (2014); Cité Internationale des Arts, Paris (2011); 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2009); e New Museum, Nova York (2010). Vive e trabalha em Recife.

Edson Jorge Elito Brasil, 1948

Arquiteto, é fundador e sócio do escritório Elito Arquitetos Associados. Formou-se pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1971. Junto a Lina Bo Bardi, concebeu a reforma do Teatro Oficina (1980–1984). Foi responsável pelos projetos arquitetônicos do SESC Santo Amaro (2007), do Teatro do Colégio Santa Cruz (2002), entre outros. Seu recente Projeto de Urbanização de Paraisópolis (2012) foi premiado com o 2º lugar no Global Holcim Awards 2012 e o Selo Casa Azul pela Caixa Econômica Federal – primeiro projeto de Habitação de Interesse Social (HIS) a conquistar o selo. Foi responsável pelo restauro da Escola Municipal de Astrofísica em 2008, junto com Joana Fernandes Elito e Cristiane Otsuka Takiy. Entre 1982 e 1983 organizou o centro de vídeo do Teatro Oficina, ali realizando os vídeos Abra a jaula, com Goffredo Telles Neto, e Caderneta de campo, em coautoria com Catherine Hirsch, Noilton Nunes e José Celso Martinez Corrêa. Vive e trabalha em São Paulo.

Goffredo Telles Neto São Paulo, Brasil, 1952 – Salvador BA, Brasil, 2006

Cineasta e videoartista. Filho da escritora Lygia Fagundes Telles e do jurista Godofredo Telles Jr., foi enteado do historiador e crítico de cinema Paulo Emílio Sales Gomes. Goffredo foi produtor de José Mojica Marins em filmes como O ritual dos sádicos (O despertar da besta), de 1969. Entre os trabalhos que dirigiu incluem-se: Narrarte (1990), sobre a vida e a obra de Lygia Fagundes, codirigido por Paloma Rocha e premiado no Festival de Cinema de Gramado; Abre a jaula (1982) vídeo-argumento contra a censura, codirigido por Edson Elito; e Fogo fátuo (1980), que reconstrói a trajetória de Mojica, desde seu encontro precoce com o cinema até a criação de Zé do Caixão.

Teatro Oficina Uzyna Uzona São Paulo SP, Brasil, 1958

Surgido em 1958 na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, o grupo passou por diversas fases: a profissionalização a partir de 1961; os Anos Dourados até o fim da década de 60, quando foram encenadas obras que revolucionaram a moderna dramaturgia brasileira, como Pequenos burgueses, de Gorki, e O rei da vela, de Oswald de Andrade; o exílio entre 1974 e 1979, em Portugal, Moçambique, França e Inglaterra, produzindo obras cinematográficas como 25 e O parto. A partir da abertura democrática, o grupo voltou a se reunir em São Paulo e durante dez anos trabalhou para levantar o novo teatro, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi e Edson Elito, aberto em 1993, inaugurando nova fase. Obras clássicas da dramaturgia mundial como Hamlet de Shakespeare e Bacantes de Eurípides foram realizadas à moda de Óperas de Carnaval Eletrocandombláica – modernos musicais com elenco coral numeroso e banda ao vivo. O primeiro estatuto da Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona, de 1984, é inspirado por Acordes, peça teatral de Bertolt Brecht e Paul Hindemith originalmente chamada por eles de A lição de Baden-Baden sobre o acordo, e pelo Manifesto antropófago de Oswald de Andrade.

Graziela Kunsch São Paulo, Brasil, 1979

Seus projetos, frequentemente produzidos em colaboração com outros artistas, transitam do vídeo e performance a curadorias educativas. De caráter processual e engajado, buscam um alargamento do chamado “público da arte”, relacionando-se com contextos políticos e sociais. Editora da revista Urbânia, a artista expôs nas 29ª e 31ª edições da Bienal de São Paulo (2010 e 2014), 10ª Bienal de Arquitetura, São Paulo (2013), e Museu de Arte de São Paulo (2017). Vive e trabalha em São Paulo.

Luiz Roque Cachoeira do Sul RS, Brasil, 1979

A apropriação estética da ficção científica, a índole da paisagem e a temporalidade da imagem estão entre os temas que mobilizam o artista. Trabalha com filme, vídeo e fotografia. Estudou Teoria e Crítica de Arte na Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre 2003 e 2007. Participou de diversas exposições como: Amor e Ódio a Lygia Clark, Zacheta National Gallery of Art, Varsóvia, (2013); Medos Modernos, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2014); Ancestral, CCSP, São Paulo (2016); além das Bienais do Mercosul (2013) e São Paulo (2016). Vive e trabalha em São Paulo.

Marilá Dardot 1973, Belo Horizonte, MG

É artista visual. Formada em comunicação social pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996), em artes plásticas pela Escola Guignard, ambas em Belo Horizonte (1999) e mestre em linguagens visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Em seu trabalho, Dardot tem a temporalidade, a palavra e a prática de escrever e ler como referência maior. Seja aludindo a obras literárias e filosóficas ou à materialidade do livro, suas instalações, vídeos, ações, publicações e objetos exploram outros modos de percepção da linguagem e de seus possíveis suportes, perscrutando a polifonia do sentido em seu estado nascente. Expôs em mostras individuais em instituições como Galerie Krinzinger, Viena, Áustria (2014); Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2011); e em coletivas no Contemporary Art Centre, Vilnius, Lituânia (2017); Museu de Arte Moderna de São Paulo (2005, 2007, 2013 e 2016); e na 27ª e 29ª edições da Bienal de São Paulo (2006 e 2010). Vive e trabalha em São Paulo.

Randolpho Lamonier Contagem, MG, 1988

É artista visual, graduado em artes visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua com diversos suportes, como fotografia, pintura, instalação, monotipia, vídeo e tecelagem. Atuante no circuito independente de Belo Horizonte, Lamonier frequentemente parte de sua própria vivência cotidiana nessa cidade. Atravessado por montagens e apropriações, seu trabalho aborda a relação entre centro e periferia, violência policial e resistência política, da perspectiva da formação de subjetividades que se gestam no espaço urbano e industrial. Entre suas principais exposições estão as coletivas Um tanto de nós, Museu da UFPA, Belém (2015); Muestra Marrana, Hangar, Barcelona (2014); Festival Internacional de Fotografia, Museu Mineiro, Belo Horizonte (2013); Salle d’attente, intervenção urbana, Paris (2012); e a individual Diários em combustão, na Galeria Orlando Lemos, Nova Lima (2014). Vive e trabalha em Belo Horizonte.

Rivane Neuenschwander Belo Horizonte MG, Brasil, 1967

É artista visual, formada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, e mestre em artes pelo Royal College of Art, Londres. Em suas instalações, vídeos e fotografias, Rivane trabalha com materiais banais e perecíveis (como poeira, folhas e flores), buscando maximizar a sensibilidade do observador e fazer com que seu contato com o mundo cotidiano se dê por matizes e camadas, muitas vezes facultando ao público a possibilidade de intervir no trabalho. Por meio de um processo por ela descrito como "materialismo etéreo", suas obras exploram narrativas sobre linguagem, natureza, geografia, temporalidade e interações sociais. Expôs em importante mostras e instituições como as Bienais de São Paulo (1998), Veneza (2005) e do Mercosul (2007); Museu de Arte Moderna de Nova York (2015); Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York (2015); e Palais de Tokyo, Paris (2003). Vive e trabalha em São Paulo.

Rosângela Rennó Belo Horizonte MG, Brasil, 1962

É artista Visual. Formada em arquitetura pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (1986), e em artes plásticas pela Escola Guignard (1987), é doutora em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1997). Uma das primeiras artistas brasileiras a deslocar a fotografia do campo bidimensional para o território da instalação artística, Rennó aborda questões acerca da natureza da imagem, seu valor simbólico e seu processo de despersonalização. Em suas fotografias, objetos, vídeos e instalações, apropria-se e traz visibilidade a um repertório anônimo de fotografias e negativos encontrados em feiras de antiguidade, álbuns de família, jornais e arquivos. Participou das Bienais de Johannesburgo (1997), São Paulo (1994 e 2010) e Istambul (2011); além de mostras como América Latina 1960–2013, Fondation Cartier, Paris (2014), e Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, Wexner Center for the Arts, Ohio (2014). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Sandra Kogut Rio de Janeiro RJ, Brasil, 1965

É cineasta, professora e pesquisadora. Em sua trajetória, dividiu-se entre a televisão, o cinema, a videoinstalação e o vídeo. Em 1984, realizou seus primeiros trabalhos, tendo este último meio como suporte, participando da geração beneficiada pela disseminação do aparato videográfico ao longo da década. Em 1989, durante o então chamado VI Festival Fotoptica Videobrasil, foi contemplada com o prêmio de residência no Centre Internationale de Création Vidéo, em Montbéliard, França, experiência seminal que a lançou em trabalhos com narrativas menos lineares. No projeto Videocabines, iniciado em 1990, franqueou aos passantes urbanos de diversas cidades ao redor do mundo a possibilidade de se gravarem por alguns segundos dentro de uma cabine de vídeo. Traços dessas obras também podem ser notados no programa Brasil Legal, exibido pela Rede Globo entre 1995 e 1998. Estudou filosofia e comunicação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi professora na École Superieure Des Arts Décoratifs (ESAD), Estrasburgo, França, e nas instituições americanas Princeton University, Columbia University, University of California – San Diego (UCSD), e New York University (NYU). Vive e trabalha entre Rio de Janeiro, Nova York e Paris.

Sara Ramo Madri, Espanha, 1975

É artista visual. Possui graduação e mestrado em artes pela Universidade Federal de Minas Gerais, Belo horizonte. Ramo se apropria de elementos e cenas do cotidiano, deslocando-os de seus lugares de origem e rearranjando-os em vídeos, fotografias, colagens, esculturas e instalações. Incorporando noções do misticismo, da mitologia e da magia, suas obras questionam o utilitarismo determinante da relação entre seres humanos e objetos, criando configurações inesperadas e lhes dando novos sentidos. Participou de mostras como as Bienais do Mercosul, Porto Alegre (2006 e 2013), de Sharjah, Emirados Árabes Unidos (2013), de São Paulo (2010), de Veneza (2009); e Panorama da Arte Brasileira, Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011). Vive e trabalha em São Paulo.

Traplev Caçador, SC, 1977

Traplev (Roberto Moreira Junior) é artista visual, bacharel e mestre em artes visuais pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis. Coordena as ações de Traplev Orçamentos desde 2005, pela qual organiza seminários, workshops, curadorias, exposições e projetos colaborativos. Desde 2002 é o editor responsável da publicação RECIBO. Em sua prática artística, interações com questões de economia e matemática somam-se a contextos políticos e administrativos, das negociações cotidianas à esfera pública. Tais questões se evidenciam em dispositivos, plataformas e fluxos de comunicação e estética com narrativas críticas do meio social. Expôs no A4 Arts Foundation, Cidade do Cabo, África do Sul (2017); Parque Lage, Rio de Janeiro (2016); Coletor, São Paulo (2014); Espacio de Arte Contemporáneo, Montevidéu, Uruguai (2012); e Instituto Cervantes de São Paulo (2010). Vive e trabalha em Recife.

TV Viva Olinda PE, Brasil, 1984

Criada pelo Programa de Comunicação do Centro de Cultura Luiz Freire na cidade de Olinda, Pernambuco, o grupo formado por Cláudio Barroso, Claudio Ferrario, Eduardo Homem, Didier Bertrand entre outros, veiculava sua programação de forma itinerante, percorrendo bairros da periferia desta cidade e de Recife. Pioneira na concepção alternativa de TV popular, a TV Viva também atuou no mercado de vídeo educativo e institucional. Seus primeiros vídeos retratavam a realidade cotidiana dos próprios bairros onde eram exibidos em telões que circulavam semanalmente. O grupo era financiado por uma organização holandesa, a Novib, e teve seus trabalhos adquiridos pela Abril Vídeos e pela BBC londrina. Participou com grande sucesso do 3º Festival Videobrasil, em 1985, com a obra Amigo urso.

Waly Salomão Jequié BA, Brasil, 1944 – Rio de Janeiro RJ, Brasil, 2003

O poeta e multiartista Waly Salomão entrou no cenário musical como letrista e trabalhou como produtor e diretor artístico. Em parceria com Jards Macalé, escreveu canções como Vapor barato e Mal secreto, gravadas por Gal Costa (1968), que foi dirigida por ele no espetáculo Fa-tal (1971). Escreveu as letras de Mel e Talismã, de Caetano Veloso, gravadas por Maria Bethânia (1979). Compôs também com Lulu Santos, Roberto Frejat e Adriana Calcanhoto. Com Gilberto Gil, concebeu a trilha sonora do filme Quilombo (1984), de Cacá Diegues. Em 1971, lançou seu primeiro livro de poesia, Me segura qu'eu vou dar um troço, inspirado em sua experiência na cadeia. A diagramação é assinada por Hélio Oiticica, de quem, mais tarde, escreveu a biografia Qual é o parangolé. Publicou ainda Gigolô de bibelôs (1983), Lábia (1998), entre outros textos marcados pelo modo inquieto, provocador e liberto de amarras de Waly. Integrou o Conselho Curatorial da Associação Cultural Videobrasil, com quem manteve relações desde 1996. Criou, ao lado de Carlos Nader, a performance Bestiário masculino-feminino, apresentada no 12º Festival Videobrasil (1998). Foi articulador do conceito Deslocamentos, eixo curatorial do 14º Festival Videobrasil (2003).